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CNI assina protocolo com entidade alemã

Por Agencia Estado
Atualização:

O primeiro vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Carlos Eduardo Moreira Ferreira (PFL-SP), e o presidente da Confederação das Indústrias da Alemanha, Michael Rogowski, assinaram um protocolo de entendimentos para elaborar um trabalho conjunto de eliminação dos entraves à entrada de investimentos alemães no Brasil. Segundo Moreira Ferreira, as duas entidades buscarão apresentar propostas para acelerar as avaliações de impacto ambiental para a implantação de projetos industriais, além de tentar encontrar meios de reduzir a burocracia das alfândegas brasileiras, entre outros pontos. As duas entidades também concentrarão esforços no trabalho de interpretação da legislação brasileira, o que poderá facilitar a definição e implementação de novos investimentos no Brasil. De acordo com o relato de Moreira Ferreira, tanto Rogowski quanto os empresários alemães que estiveram no País acompanhando o chanceler Gerhard Schröder demostraram interesse em retomar os investimentos no Brasil. Moreira Ferreira disse que os segmentos que mais interessam aos investidores alemães são os de energia, telecomunicações e infra-estrutura portuária e de transportes. A retomada de fluxos maiores de investimentos alemães, entretanto, segundo ele, está condicionada a uma maior eficiência em relação aos procedimentos legais e ao sistema tributário brasileiro. Na reunião desta tarde com Moreira Ferreira, Michael Rogowski voltou a ressaltar a importância de o Brasil consolidar uma reforma do sistema tributário, medida defendida pelos industriais brasileiros. "As empresas alemãs que já estão no País têm investido, mas novos investimentos, mais pesados, demandam uma discussão e avanços nesses pontos", disse Moreira Ferreira. O vice-presidente da CNI lembrou que a demora na conclusão das avaliações sobre impactos ambientais para novos projetos industriais no Brasil tem dificultado a formalização do ingresso de investimentos, como o da empresa STEAG, que pretende investir US$ 800 milhões na construção de uma termoelétrica no País.

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