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CNI não vê risco em utilização da capacidade industrial

Por Jacqueline Farid
Atualização:

As atividades de veículos automotores e máquinas e equipamentos responderam, sozinhas, por 40% do crescimento da produção industrial apurado pelo IBGE no ano passado. Da expansão de 6,0%, esses dois segmentos responderam por 2,47 pontos porcentuais. Apesar do forte peso dessas atividades no desempenho industrial, o economista Paulo Mol, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) não vê risco de limite de utilização de capacidade nesses segmentos. Segundo ele, no caso de máquinas e equipamentos o nível de utilização não é muito elevado. Por outro lado, em veículos automotores o aumento do uso da capacidade foi muito forte no ano passado, mas há também investimentos já anunciados que deverão maturar antes que seja aceso algum sinal de alerta. Mol explica que, como a atividade industrial é mais intensa no segundo semestre, será possível atravessar os primeiros seis meses do ano sem pressão sobre a capacidade da indústria. Nos últimos seis meses do ano, quando há forte aquecimento de atividade, ele acredita que alguns investimentos já terão apresentado resultados.

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