26 de março de 2009 | 16h44
Para a entidade, que atualizou suas projeções nesta quinta-feira, as ações de política econômica adotadas para enfrentar as turbulências externas "mostram sucesso apenas relativo".
"A política monetária não foi utilizada com a celeridade e o vigor que a situação exige. A redução na taxa Selic tardou", avaliou a CNI.
O prognóstico para a indústria é de retração de 2,8 por cento este ano, frente à previsão anterior de crescimento de 1,8 por cento. A indústria de transformação deve recuar 4,5 por cento e a extrativa mineral, 3,7 por cento.
A expectativa para a agropecuária é de uma queda de 1,0 por cento.
A CNI estimou ainda que a formação bruta de capital fixo --uma medida dos investimentos-- sofrerá baixa de 4,4 por cento, frente à projeção anterior de alta de 3,0 por cento.
A taxa média de desemprego deve alcançar 9,1 por cento, enquanto a Selic deve cair para 9 por cento ao ano no encerramento de 2009. Atualmente, a taxa básica está em 11,25 por cento.
(Texto de Daniela Machado)
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