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CNI prevê queda de 0,4% no PIB brasileiro em 2009

Para Confederação, indústria é o setor mais afetado pela retração econômica registrada no País

Foto do author Sandra Manfrini
Por Sandra Manfrini e da Agência Estado
Atualização:

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou a sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 de zero para queda de 0,4%. A estimativa consta do informe conjuntural do segundo trimestre do ano, divulgado nesta quinta-feira, 25, e que apresenta uma revisão das projeções elaboradas em março deste ano.

 

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De acordo com o documento, a indústria é o setor mais afetado pelo quadro de retração econômica em que o País se encontra, em razão da sua maior exposição à economia internacional. Em razão disso, a CNI também revisou sua projeção para o PIB industrial, prevendo uma retração de 3,5% em 2009, ante projeção anterior de recuo de 2,8%.

 

Já para o consumo das famílias, a CNI está mais otimista e projeta um crescimento de 0,7% em 2009, ante uma estimativa anterior de queda de 0,9%. De acordo com a CNI, apesar de ter perdido o ritmo de crescimento nos últimos meses, a massa salarial ainda continua em expansão o que, associado à recomposição gradual do crédito, permitirá esse aumento do consumo das famílias.

 

Sob a ótica da demanda, a queda do investimento é o ponto principal a justificar a piora das expectativas para o PIB de 2009 CNI. De acordo com documento, a Formação Bruta de Capital Fixo (FCBF) intensificou o ritmo de queda, e deve fechar o ano com um recuo de 9%.

 

Na estimativa anterior a entidade, divulgada em março, a projeção era de uma queda de 4,4%. Na avaliação da CNI, o processo de escoamento de estoques indesejados, o cenário de baixa utilização da capacidade instalada e as dificuldades de obtenção de crédito inibem as decisões de investimento por parte das empresas.

 

Com relação à taxa de desemprego, a CNI está projetando para 2009 um índice de 8,9% da População Economicamente Ativa (PEA). Em março de 2009, a projeção da taxa de desemprego para o ano era de 9,1% da PEA.

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