PUBLICIDADE

Publicidade

CNI quer ampliar ainda mais o poder político da indústria

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o deputado federal Armando de Queiroz Monteiro Neto (PMDB-PE), quer aumentar ainda mais o poder político da entidade e das associações nacionais de indústrias dos diversos setores por meio da criação de um conselho estratégico. Desse conselho fariam parte representantes de todas essas associações, que já participam dos conselhos setoriais formados na CNI. O conselho estratégico seria criado para debater com o governo federal e reivindicar à União políticas macroeconômicas que favoreçam a indústria nacional como um todo, independentemente do setor. "Vamos criar um conselho para ter o alinhamento de mais entidade e reforçar a representação da indústria. É um modelo que libera (a CNI) para ter papel político mais ativo", afirmou, por telefone, à Agência Estado. Ele acredita que essas medidas serão especialmente importantes no próximo ano, em que, além de um novo governo, a indústria terá que lidar com a desaceleração econômica que já vem desde meados de 2001. Além disso, a entidade quer dinamizar a ação executiva da CNI, do Sesi, do Senai e do Instituto Evaldo Lodi, instituições ligadas à entidade. Para tanto, contratou a consultoria Booz Allen Hamilton para atualizar o modelo de gestão das entidades e achar meios de cortar despesas operacionais. "Não vai haver fusão das entidades, até porque elas têm personalidades jurídicas e atividades fins diferentes. A preocupação é de ter maior sinergia, complementaridade de ações", disse Monteiro Neto. Segundo ele, o próximo passo da consultoria é entregar, nas próximas semanas, um programa de detalhamento da nova estrutura. Monteiro Neto afirmou que ainda não há projeção de quanto a CNI e as demais entidades economizarão com a nova estrutura.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.