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Cobrança por minuto deixa tarifa inalterada para 48% em SP

Simulação da Anatel mostra ainda que 28% dos clientes da região metropolitana poderiam ter redução no gasto com ligações locais, variando de R$ 3 a R$ 16

Por Agencia Estado
Atualização:

O gasto mensal com ligações locais deverá permanecer o mesmo para quase metade dos clientes da telefonia fixa na região metropolitana de São Paulo, depois da implantação da nova forma de cobrança, medida por minutos e não mais por pulsos. Segundo simulação apresentada nesta quarta-feira, 14, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em audiência pública da comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, 48,64% dos clientes que optarem pelo plano básico da cobrança por minuto terão praticamente o mesmo valor na conta de telefone com serviços locais. O plano básico é indicado para quem faz ligações curtas, de menos de três minutos. As concessionárias de telefonia fixa são obrigadas a oferecer também o plano alternativo, que é indicado para quem faz chamadas longas ou usa a linha telefônica para se conectar à internet. Ainda segundo a simulação da Anatel para o plano básico, 28,23% dos clientes da região metropolitana de São Paulo poderiam ter uma redução no gasto com ligações locais, que pode variar de R$ 3,04 a R$ 16,46. A situação, no entanto, pode ser inversa para 23,13% dos clientes dessa região que, se optassem pelo plano básico, pagariam mais pelas ligações locais. Esse acréscimo poderá variar de R$ 0,33 a R$ 20,47. Neste último caso, a melhor opção seria o plano alternativo. Desde o dia 1º do mês, as empresas estão autorizadas a fazer a conversão de pulsos para minutos. As concessionárias vão começar por cidades médias, e toda a conversão terá de ser implantada até 31 de julho.

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