PUBLICIDADE

Publicidade

Coca-Cola e Antarctica começam guerra dos guaranás

Por Agencia Estado
Atualização:

Começou a guerra dos guaranás. Na segunda-feira, a Coca-Cola entrará com representação no Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar) contra a campanha da concorrente AmBev e o seu guaraná Antarctica. O alvo é um comercial criado pela Carillo, Pastore Euro RSCG, em que a Coca-Cola é identificada com "os gringos", por patrocinar outras seleções de futebol, cujas camisas são mostradas, e encerra mostrando o Kuat com a provocação "e eles chamam isso de guaraná", enquanto o guaraná Antarctica aparece envolto na camisa da seleção brasileira. Para o diretor de Marketing da Coca-Cola, Fernando Mazzarolo, o concorrente "deu um soco em Kuat abaixo da linha da cintura, sem respeitar uma empresa que tem 50 anos de Brasil, usando de uma linguagem xenófoba ultrapassada." Para Mazzarolo, o único ponto positivo dessa campanha foi o reconhecimento, pelo concorrente, da existência de Kuat. A briga começou, porém, com campanha do Kuat, da Coca-Cola, criada pela DPZ em que o tenista brasileiro Gustavo Kuerten, o Guga, pega um guaraná Antarctica e fica jogando o produto, de um lado para outro, até que o vendedor lhe entregue um Kuat, com o qual comemora a performance. Patrocinadora oficial da seleção brasileira, com contrato por 18 anos, desembolsando US$ 10 milhões por ano, a AmBev aproveita a Copa para divulgar o guaraná Antarctica, enquanto a Coca-Cola, patrocinadora oficial da Fifa, usa o mesmo evento para divulgar seu carro-chefe. O mercado de refrigerantes movimenta por ano no País cerca de R$ 1,2 bilhão, o que significa que cada ponto de mercado vale R$ 120 milhões. O guaraná Antarctica tem participação de 7,9% enquanto o Kuat de 3,6%. A briga promete novas raquetadas e boladas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.