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Codefat aprova programas para geração de emprego e renda

Por Agencia Estado
Atualização:

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou hoje a reestruturação de vários programas já existentes, assim como projetos novos que vão significar a liberação de R$ 5,25 bilhões de recursos do FAT para serem aplicados pelos bancos oficiais federais nos projetos de geração de emprego e renda. O ministro do Trabalho, Jaques Wagner, disse que a ampliação dos programas financiados pelo FAT faz parte do esforço do governo de promover o crescimento econômico com inclusão social. "Dinheiro do FAT não é para ficar parado no banco rendendo taxa Selic. É para estar alocado em programas de retorno concreto na geração de emprego e renda", declarou. Pelas contas do governo, o conjunto de medidas vai possibilitar a criação de, no mínimo, 195 mil postos de trabalho diretos. Nos programas voltados para capital de giro das pequenas e microempresas, o objetivo do Codefat é que sejam pelo menos mantidos os postos de trabalho existentes. Já nos projetos para linhas de investimento, as resoluções do Codefat orientam os bancos oficiais federais a emprestarem os recursos com clara orientação para a contratação de novos trabalhadores, sendo prioritária a contratação de jovens de 16 a 24 anos (1º emprego) e adultos com mais de 40 anos, justamente as faixas mais atingidas pelo desemprego. Pela primeira vez na história, o Banco da Amazônia (Basa) também vai passar a operar com recursos do FAT. Até agora, o banco estava fora da lista de agentes credenciados, que são Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Distribuição de recursos Do total de recursos que serão liberados pelo FAT, R$ 3,4 bilhões se destinam a programas novos ou a novas linhas de crédito, como o Proger Turismo, Proger Exportação, crédito para jovens empreendedores no âmbito do Programa Primeiro Emprego e FAT Revitalização, destinado à recuperação de áreas centrais e sítios históricos das grandes cidades brasileiras. Mais R$ 1,2 bilhão vai para a reestruturação de programas já existentes como o Proger Urbano, que foi ampliado para atingir mais empresas. Os restantes R$ 750 milhões são também recursos novos para os programas cuja dotação orçamentária já se extinguiu. O BNDES, que vai operar o programa de exportação e de fomento, vai receber R$ 2,5 bilhões. Outro R$ 1,7 bilhão será operado pelo BB, R$ 900 milhões pela Caixa e R$ 150 milhões pelo Basa. O programa do jovem empreendedor contará com R$ 100 milhões.

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