TERRAS E EQUIPAMENTOS
Os preços baixos de grãos já pararam um rali de valores de terras agrícolas, enquanto as vendas de equipamentos agrícolas caíram, levando a líder de mercado Deere & Co a colocar várias unidades em marcha lenta e a demitir 1 mil trabalhadores.
A história do trigo é semelhante. Mesmo com a produção nacional em queda de 5 por cento neste ano, para 2,04 bilhões de bushels, o USDA espera que estoques de trigo subam 11 por cento no fim da temporada em junho.
"Os ucranianos, os brasileiros, os argentinos são mais baratos que nós em milho. Os russos e todo mundo são mais baratos do que nós no trigo", disse Dan Basse, presidente da AgResource, assessor de mercado em Chicago.
Enquanto o USDA prevê que as exportações se soja subam 3 por cento, para 1,7 bilhão de bushels, o departamento também prevê crescimento dos estoques de 400 por cento no fim da estação.
O cenário virá em parte porque as exportações brasileiras serão enormes novamente neste ano, depois de subirem 30 por cento ao longo dos últimos dois anos.
"Eu acho que é mais uma questão das fontes amplas de estoques competitivos do que sobre a nossa safra recorde e nosso grande excedente potencial de exportação", disse Rich Feltes, vice-presidente de pesquisa de commodities da corretora RJ O'Brien.