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Com a Copa, quase 50% dos lares brasileiros passaram a ter TV de tela fina

Segundo IBGE, torneio de futebol foi responsável por impulsionar modernização da TV nos lares brasileiros

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:
No período de um ano, a proporção de televisões de tela fina no País saltou 9,5 pontos porcentuais, boa parte graças ao torneio no Brasil Foto: Werther Santana/Estadão

RIO - A realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, impulsionou a substituição de aparelhos de televisão antigos por versões mais modernas, de tela fina. No período de um ano, a proporção de televisões de tela fina no País saltou 9,5 pontos porcentuais.

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Em 2014, entre os 106,8 milhões de aparelhos de TV existentes nos lares brasileiros, 47,9% eram de tela fina, ante 38,4% em 2013. Já a proporção de aparelhos de televisão de tubo diminuiu de 61,6% em 2013 para 52,1% em 2014. Os dados são do Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"A gente acredita num efeito Copa. Para ter uma imagem melhor durante a Copa do Mundo, as pessoas compraram mais TVs de tela fina", confirmou Helena Oliveira Monteiro, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. "Houve promoções também de televisão durante a Copa", complementou Maria Lucia Vieira, gerente da mesma coordenação no IBGE.

A pesquisa trouxe ainda a maior penetração dos tablets. Em 2014, cerca de 16,5% dos domicílios do País tinham tablet, o equivalente a 11,1 milhões de lares. O montante foi 5,7 pontos porcentuais maior do que o registrado em 2013 (10,8% das residências), quando a existência do equipamento foi investigada pela primeira vez pela Pnad.

As Unidades da Federação com as maiores proporções de domicílios com tablet foram Distrito Federal (30,1%), São Paulo (23,6%) e Rio de Janeiro (22,2%). A posse de tablet estava associada a um maior rendimento: os lares com o equipamento tinham rendimento médio mensal domiciliar per capita de R$ 2.213, mais que o dobro do registrado por aqueles que não possuíam tablet, R$ 1.049.