O secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme dos Reis, disse hoje que é perfeitamente possível sustentar o superávit primário do setor público em 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos, desde que a cobrança da CPMF (a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) seja aprovada pelo Congresso Nacional. Reis afirmou que as receitas transitórias como as obtidas por pagamento de concessões foram progressivamente se reduzindo de 1999 para este ano. A afirmação de Reis foi feita em resposta a um comentário sobre o aumento da carga tributária nos últimos anos durante seminário sobre os três anos do sistema de metas de inflação no Banco Central.