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Com desaceleração da alta do calote, spread tende a cair, diz Itaú

O spread com clientes do banco teve redução de 0,3 ponto no trimestre, atingindo 10,9% 

Foto do author Altamiro Silva Junior
Foto do author Cynthia Decloedt
Por Altamiro Silva Junior (Broadcast), Cynthia Decloedt (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - Com a desaceleração da alta da inadimplência, o spread bancário tende a se reduzir, prevê o diretor corporativo de Controladoria do Itaú, Rogério Calderón, em teleconferência com a imprensa para comentar os resultados trimestrais do banco nesta terça-feira. O executivo destaca que a inadimplência é componente importante do spread, a diferença entre a taxa que o banco paga para captar recursos e a que ele empresta ao cliente. O spread com clientes do Itaú teve redução de 0,3 ponto no trimestre, atingindo 10,9%.

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Já as taxas de inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) do banco mostram queda, o que pode indicar, de acordo com o executivo, uma desaceleração das taxas para atrasos em prazo maior (acima de 90 dias) nos próximos meses. Para a pessoa física, porém, Calderon espera "ligeiro" aumento dos calotes no segundo semestre.

O grande vilão no Itaú em inadimplência ainda é a carteira de veículos de pessoas físicas. Descontando essa carteira, a inadimplência total do banco seria de 4,7% no segundo trimestre. A taxa total do banco ficou em 5,2% no período, de acordo com balanço divulgado hoje.

"As despesas (com provisões para devedores duvidosos) continuam grandes, acima do patamar usual, mas já mostram desaceleração. Isso nos permite projetar um futuro melhor para o terceiro e quarto trimestres", afirmou. Hoje, o Itaú divulgou projeções para provisões a devedores no terceiro trimestre abaixo do que havia esperado anteriormente.

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