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Com eleições, dólar fecha em queda pela quarta sessão seguida

No primeiro dia da campanha eleitoral em rádio e TV, dólar à vista fechou em R$ 2,25, em queda de 0,31%

Por Clarissa Mangueira
Atualização:

O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, 19, pela quarta sessão consecutiva, pressionado pelas expectativas em torno das eleições presidenciais e entrada de recursos no mercado. As taxas de juros oscilaram entre perdas e ganhos durante a sessão, seguindo os movimentos do dólar, mas acabaram terminando perto da estabilidade em meio à falta de notícias catalisadoras.

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No fim do dia, o dólar à vista fechou em R$ 2,2510, queda de 0,31%, no balcão. O volume de negócios totalizou US$ 1,470 bilhão. No mercado futuro, o dólar para setembro recuava 0,37%, a R$ 2,2580, perto das 16h30.

A moeda norte-americana iniciou a sessão em alta em relação ao real, em sintonia com o avanço ante outras divisas no exterior. Logo depois, o dólar acelerou para as máximas com a divulgação de dados do setor imobiliários dos EUA. Segundo o Departamento do Comércio, as construções de moradias iniciadas nos EUA tiveram alta de 15,7% em julho ante junho, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 1,093 milhão de unidades - maior patamar desde novembro de 2013.

A alta do dólar perdeu força mais tarde, contudo, devido à uma realização de lucros. A moeda terminou a manhã em território negativo e manteve as perdas até o fim da sessão. Durante a tarde, acentuou a queda e renovou mínimas consecutivas, afetada pelas entrada de recursos no mercado. Segundo operadores o desmonte de posições compradas e as especulações sobre uma possível derrota da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro também contribuíram para o recuo da moeda.

No primeiro dia da exibição do horário eleitoral no rádio e na TV, a presidente disse que não está preocupada com a entrada da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PSB), na corrida pelo Palácio do Planalto. O nome de Marina deve ser confirmado na chapa do PSB nesta quarta-feira, em Brasília. A ex-ministra fez nesta tarde um pronunciamento após a missa de sétimo dia da morte de Eduardo Campos (PSB), em Brasília. Ela disse que todos devem se unir neste momento para dar sentido ao compromisso por seu colega de chapa, que morreu em acidente aéreo na última quarta-feira, 13.

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