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Com greve da Receita, mais de 5 mil já foram demitidos em Manaus

A greve também já provocou perdas de mais de US$ 1 bilhão às empresas, estimados pelos prejuízos diários de cerca de US$ 33 milhões

Por Agencia Estado
Atualização:

Mais de cinco mil trabalhadores foram demitidos de fábricas da Zona Franca de Manaus desde o início da greve da Receita Federal, no dia 2 de maio. O levantamento é do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas. "A expectativa é que mais mil possam ser dispensados nos próximos dias, com contratos de trabalho temporários expirando e que não devem ser renovados", afirmou o presidente do Sindicato, Waldemir Santana. De acordo com a assessoria do Cetro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), já há linhas de produção paradas em fábricas como a Philips, Thompson, Jabil e Siemens. Ainda segundo a entidade, a greve também já provocou perdas de mais de US$ 1 bilhão às empresas, estimados pelos prejuízos diários de cerca de US$ 33 milhões. O valor é projetado pelo Cieam com base na estimativa de faturamento da indústria de Manaus para este ano. Há 20 dias, o Cieam e o governo do Amazonas enviaram documento ao governo federal explicando os impactos negativos da paralisação para a atividade industrial e a economia do Amazonas. Ainda não há estimativas, mas de acordo com a assessoria do governo estadual, houve redução do recolhimento inicial projetado para maio do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os auditores fiscais no início de carreira recebem R$ 7,2 mil mensais. A categoria reivindica um reajuste de 37,8%. De acordo com a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores da Receita (Unafisco-AM), a adesão à greve é de cerca de 60% dos 185 funcionários do Amazonas.

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