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Com Intra, corretora do Citi fica entre as 10 maiores

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Por Redação
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O Citi confirmou nesta quinta-feira que assinou um acordo para compra da Intra, uma das maiores corretoras independentes da Bovespa. Com a aquisição, cujo preço não foi revelado, o Citi soma às operações de sua própria corretora, que atua fortemente com investidores estrangeiros e institucionais domésticos, uma carteira de cerca de 50 mil clientes pessoa física, o ponto forte da Intra. "A compra vai expandir a capacidade do Citi no Brasil, ao adicionar uma operação líder em corretagem no varejo à carteira de clientes do banco e nas operações com mercado de capitais no país", disse a instituição em comunicado à imprensa. A integração ficará sob a responsabilidade de Roberto Serwaczak, que já comanda a corretora do Citi desde o início de 2006, quando deixou o Deutsche Bank. Fundada há 30 nos, a Intra tem cerca de 13 bilhões de reais em ações custodiadas e é uma das três maiores corretoras independentes do país, segundo a própria corretora. A corretora tem uma equipe de 350 colaboradores, sendo 220 autônomos, grupo distribuído entre a matriz e outros 13 escritórios fora de Sao Paulo. "Os clientes da corretora vão se beneficiar no futuro do acesso a novas emissões de ações coordenadas pelo Citi no Brasil", disse Gustavo Marin, presidente do banco no país. Segundo Sérgio Dória, diretor da Intra, como as operações são complementares, a tendência é que a atual equipe da corretora comprada seja mantida. A conclusão do negócio depende da aprovação dos órgãos reguladores do mercado, como Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Até lá, o Citi deve decidir se unifica as operações num único nome, ou se mantém a marca Intra. Com a compra da Intra, hoje 28a colocada ns tabela das corretoras com maior volume de negócios -- com 15,2 bilhões de janeiro a maio --, o Citi, hoje 15o colocado no raking -- 27,5 bilhões de reais -- ficaria hoje entre as dez maiores do mercado doméstico. O acordo acontece quase três meses depois que a maior corretora independente do país, a Ágora, foi comprada pelo Bradesco por cerca de 830 milhões de reais. (Reportagem de Aluísio Alves)

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