
17 de agosto de 2012 | 17h22
Meneghetti estima que este mês termine com um total de 380 mil unidades vendidas, o que representaria o melhor agosto da série histórica da entidade. Até a primeira metade útil de agosto, a venda de automóveis e comerciais leves somou 169.859 unidades. Para chegar ao resultado previsto por Meneghetti no final do mês, as concessionárias do País devem vender em 15 dias (10 dias úteis) cerca de 210 mil unidades. "Esse número é factível", diz Meneghetti.
A previsão otimista se vale da expectativa de uma corrida do consumidor às concessionárias. Embora o setor esteja esperando uma prorrogação da desoneração, oficialmente o benefício fiscal tem prazo para terminar em 31 de agosto. Para o mercado como um todo - que além de automóveis e comerciais leves inclui caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários - o presidente da Fenabrave estima um crescimento de 1% para o final do ano. Até a primeira quinzena de agosto, todo o setor acumula alta de 0,26%.
Em relação ao mercado de caminhões e ônibus, que passa por dificuldades em razão da desaceleração da economia do País e da mudança de tecnologia no motor para o uso de um combustível menos poluente, as vendas devem terminar o ano no negativo. Meneghetti, no entanto, espera que uma retomada da atividade econômica brasileira no segundo semestre leve este segmento a reduzir suas perdas, passando de queda de 18,23% no acumulado no ano até a primeira metade de agosto para um recuo de cerca de 10%.
O presidente da Fenabrave afirmou ainda que os estoques de veículos nas concessionárias equivalem, em média, a 22 dias de vendas, considerado normal pelo setor, e que a entidade vai divulgar no começo de setembro previsões mais precisas do mercado.
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