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Com juros altos, dívida pública chega a R$ 915,67 bi em julho

Por Agencia Estado
Atualização:

A dívida mobiliária federal (dívida em títulos) interna atingiu em julho US$ 915,67 bilhões, um aumento de 1,12% em relação a junho (R$ 10,16 bilhões), quando era de R$ 905,51 bilhões. Este aumento aconteceu apesar do Tesouro Nacional e o Banco Central terem feito o resgate líquido de títulos em reais de R$ 2,4 bilhões. O aumento da dívida ocorreu praticamente em função do impacto dos juros elevados sobre o estoque da dívida. Pela primeira vez desde maio de 2004, a dívida cambial (títulos e contratos de swap atrelados a taxa de câmbio) voltou a subir, passando de 4,12% (R$ 37,28 bilhões) para 4,15% (R$ 37,99 bilhões). Este aumento de R$ 710 milhões se deve principalmente ao efeito da depreciação cambial sobre os estoques de títulos em contratos de swap - troca de papéis indexados em juros pela correção cambial. Já a participação de títulos prefixados na dívida caiu de 22,95%, em junho, para 22,37% em julho, totalizando um valor de R$ 204,84 bilhões. E a participação dos títulos com rendimento vinculado a juros pós-fixados subiu de 56,56% em junho para 57,32% em julho, totalizando R$ 524,84 bilhões. O montante da dívida corrigida por índice de preços caiu de R$ 125,72 bilhões para R$ 125,41 bilhões em julho, correspondendo a uma participação de 13,70% do total da dívida. A parcela da dívida atrelada à Taxa Referencial (TR) também ficou praticamente inalterada, passando de R$ 22,52 bilhões, em junho, para R$ 22,59 bilhões em julho, o que corresponde a 2,47% do total da dívida. Prazo da dívida A parcela de títulos da dívida mobiliária federal interna com vencimento em 12 meses voltou a cair em julho, atingindo 44,15% do total do endividamento. Em junho, a parcela da dívida com vencimento em 12 meses, considerada dívida de curto prazo, estava em 45,26% do total. O prazo médio da dívida subiu, de um mês para outro, de 27,11 meses para 27,57 meses. Por outro lado, o prazo médio das emissões dos títulos que são ofertados nos leilões caiu de 27,08 meses para 25,12 meses.

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