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Com mais ‘pejotas’ na praça, fintech quer facilitar a vida de profissionais e contadores

Apostando na segmentação, estratégia da Fica Tranquilo inclui análise automatizada de dados e marketplace com seguros, consultoria e opções de crédito

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Por Redação
Atualização:
4 min de leitura

Ser dono da própria agenda de trabalho não é mais luxo de médico ou advogado bem-sucedido. Pelo contrário, a exemplo do que já acontece nos Estados Unidos e na Inglaterra, tem gente se tornando autônomo para conseguir dar alçadas mais satisfatórias na carreira ou ainda para explorar mais opções profissionais.

No Brasil, a tendência pela ‘pejotização’ vem se fortalecendo desde 2015. Segundo o Sebrae, já são quase 20 milhões de micro e pequenas empresas. A maioria delas não tem funcionários e cerca de 80% faturam até R$ 30 mil por mês.

Claro que há exceções, mas hoje está mais evidente que atuar como PJ (pessoa jurídica) não é sinônimo de precariedade ou inconstância. Para muitos, pelo contrário, é a solução e estilo de vida. Afinal, dá para atuar de qualquer lugar e em horários flexíveis, além de alcançar mais clientes.

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Se de um lado profissionais liberais e prestadores de serviço se sentem mais livres, de outro eles precisam arcar com o fisco. A lista de impostos e obrigações assusta e, sem informações suficientes, é comum ‘pejotas’ pagarem mais do que o necessário. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), mais de 70% das microempresas pagam mais impostos que o devido por lei. Na raiz do problema está a complexidade do sistema brasileiro e a dificuldade para identificar os impostos de fato compatíveis com o serviço prestado – o que destaca a importância da assessoria de um bom profissional contábil.

Para os contadores, o cenário também é desafiador: atender o fisco toma tempo demais, a consultoria para os clientes pequenos fica sempre para depois, e a migração das informações para a web pode atropelar. Até existem empresas de contabilidade online, mas o excesso de automação eleva o risco de erros fiscais e inviabiliza a orientação personalizada para esses profissionais.

O mercado pedia uma solução para dar fluidez à contabilidade e serviços financeiros demandados pelos PJs. A fintech Fica Tranquilo entendeu o recado, e mudou sua estratégia de jogo. Se antes fazia a contabilidade dos profissionais PJ, agora entra em quadra para otimizar a integração entre os profissionais autônomos e os contadores.

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“A Fica Tranquilo acaba de se tornar a primeira rede inteligente de contadores associados no País, totalmente focada nos profissionais autônomos, liberais e freelancers”, explica o CEO Davi Gonçalves.

Na prática, a fintech usa sua estrutura de marketing, tecnologia, estratégia de segmentação e parcerias para fazer a ponte entre PJs, que demandam atendimento dedicado e serviços específicos, e contadores, habilitados a fazerem a gestão financeira, contábil e tributária das empresas autônomas (BPO), além de uma consultoria personalizada.

Qual a solução?

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Os clientes são conectados a contadores em regiões próximas à empresa e familiarizados com o setor. Por exemplo, se um dentista ou desenvolvedor de TI mora no interior de Minas Gerais, a fintech sugere um escritório na região mais experiente na área da saúde e tecnologia. “A língua técnica e a regionalidade são importantes no exercício da contabilidade”, lembra Gonçalves.

Para os PJs, o serviço funciona com planos mensais que incluem todo o serviço de contabilidade, atendimento na plataforma, virtual ou presencial, acesso ao marketplace, conta digital e emissor de notas fiscais.

É possível contratar seguros, consultoria financeira e crédito, e a plataforma própria permite realizar todas as operações e pagamentos, também na versão mobile.Além disso, a abertura de empresa pode ser feita gratuitamente em 48 horas em São Paulo, e a intenção é replicar esse modelo em todas as cidades onde há parceiros.

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Para os escritórios de contabilidade associados, pode-se acessar os principais dados dos clientes e prestar um atendimento dedicado de qualquer lugar. “Isso facilita muito o trabalho do contador, que deixa de olhar para operação e foca no atendimento e na estratégia do seu negócio”, explica o CEO.

Do valor total dos planos cobrados dos clientes via plataforma, uma parte é reinvestida no desenvolvimento contínuo da rede e, dos ganhos, 50% vai para o contador responsável pelos clientes. “Essa abordagem vai reduzir a inadimplência no setor e fazer muitos escritórios crescerem em um cenário cada vez mais competitivo”, garante Gonçalves. 

Atendimento mais próximo e mais humano

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Ao colocar escritórios reais a serviço do cliente, a Fica Tranquilo traz de volta o fator humano para o atendimento – o que é raro nas plataformas de contabilidade online mais comuns.

Na visão de Hélio Donin, diretor de tecnologia da Federação das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), a fintech coloca a tecnologia a serviço da expertise humana dos contadores e das necessidades mais urgentes dos ‘pejotas’. “Na hora que contadores e ‘pejotas’ enxergarem a proposta oferecida, vão correr para ela”, acredita. 

Quem já aderiu à fintech é Douglas Leandro, prestador de serviço para o sistema bancário. Cliente há mais de três anos, ele conta que a contadora que o atendeu conseguiu registrar a empresa em um formato que lhe permitiria pagar a menor quantidade de impostos possível, tudo dentro da lei. “Foi um tratamento humano! Eles entenderam o meu lado e conseguiram o tipo de registro legal que era o melhor pra mim naquele momento, em vez de só registrar”.

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Pouco tempo depois, ele foi lembrado pela própria fintech de que teria direito a uma restituição maior no Imposto de Renda devido ao tipo de atividade à qual sua empresa estava registrada.

Escritórios de contabilidade de qualquer região do País podem se cadastrar na base – a permanência nela, no entanto, vai depender da avaliação que receberem dos clientes ao longo do tempo.

Os desafios da vez

“Como toda fintech, a Fica Tranquilo precisa de um time robusto para otimizar a experiência de uso dos produtos e serviços”, admite Gonçalves.

Renato Lucena, empresário contábil de Brasília e pioneiro na rede, adiciona que administrar a qualidade do atendimento dos contadores é outro desafio. “É compliance. Temos que garantir que a linguagem do contador, na ponta, estará alinhada e que vai funcionar bem”.

Com crescimento médio anual acima de 100% desde 2016, a Fica Tranquilo fechou 2020 com crescimento de 73%. Na base, já estão mais de 2 mil clientes. Agora com a operação em rede, a expectativa é que esses números cresçam. “Isso é só o começo”, garante Davi Gonçalves.

Davi Gonçalves, CEO da Fica Tranquilo Foto: Reprodução 
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