
07 de agosto de 2019 | 22h00
BRASÍLIA - O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, elogiou o início da gestão de Gustavo Montezano à frente do BNDES e disse que, com ele no comando do banco estatal, os projetos e sua pasta enfim começaram a andar. O executivo, que substitui Joaquim Levy na presidência da instituição, tomou posse no último dia 16 de julho.
“Melhorou dez mil porcento”, disse. “Já discutiu processo com o Levy? Não perdeu nada”, afirmou em jantar na noite de terça-feira, 6, em Brasília.
“Montezano é muito mais executivo. Nossos processos andaram. Não tinham andando nada com Levy. Então, já está tudo sendo encaminhado. Passamos seis meses discutindo com Levy e nao tinha nada. Agora, tem cronograma”, afirmou em evento promovido pelo jornal digital Poder 360, que teve participação de empresários e jornalistas e ao qual o Estado foi convidado.
O ministro citou como exemplo de processos em andamento com o BNDES os estudos para desestatizações das companhias docas do País. Segundo Freitas, a avaliação do governo Jair Bolsonaro é que o modelo público não deu certo. Além disso, os terminais privados já movimentam 66% de toda a carga no País.
Freitas reafirmou que a intenção é começar com a privatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), que tem poucos arrendamentos e passivo trabalhista baixo, além de uma grande área que pode ser utilizada para empreendimentos de logística.
Segundo ele, com a Codesa, o governo vai inaugurar “a era das privatizações” das companhias docas. Ele voltou a falar que o segundo passo será analisar a venda do complexo portuário de Suape, em Pernambuco, e “mais à frente” a abertura de capital do Porto de Santos.
“Esse movimento vai marcar um novo ciclo no setor portuário brasileiro”, disse.
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