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Com peste suína na China, exportações brasileiras de carne de frango crescem 14,4% em maio

País foi o principal comprador do produto no mês passado, seguido dos Emirados Árabes; volume total foi de 381 mil toneladas

Foto do author Isadora Duarte
Por Isadora Duarte (Broadcast)
Atualização:

As exportações brasileiras de carne de frango (in natura e processados) cresceram 14,4% em maio de 2019 ante o mesmo mês do ano passado, informou nesta sexta-feira, 7, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No total, foram exportadas 381,1 mil toneladas, ante 333,2 mil toneladas no mesmo mês de 2018. A receita das vendas foi de US$ 658,9 milhões, aumento de 27,3% ante o mesmo período de 2018.

China, Emirados Árabes e União Europeia são os principais compradores de frango do Brasil. Foto: JF Diorio/Estadão - 5/4/2018

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A principal compradora da carne de frango brasileira no mês passado foi a China, com 14,7% de participação. No período, o país asiático adquiriu 54,8 mil toneladas.

"A China se isolou como principal destino dos embarques brasileiros. O efeito gerado no mercado pela crise sanitária no país asiático impulsionou as importações, o que gerou efeitos também na rentabilidade do mercado, com elevação de preços médios", destacou o presidente da ABPA, Francisco Turra, em comunicado divulgado para a imprensa.

A China enfrenta um surto de peste suína africana, que desde agosto de 2018 obrigou o país a sacrificar entre 150 e 200 milhões de suínos e pode derrubar em 35% a produção de carne de porco do maior produtor e consumidor mundial dessa proteína.

Na sequência, os Emirados Árabes responderam por 8,2% do volume total embarcado em maio e a União Europeia (UE) por 7%.

Com o resultado, as exportações totais de carne de frango nos cinco primeiros meses do ano atingem 1,659 milhão de toneladas, 3,6% a mais do que no mesmo período de 2018. A receita obtida aumentou 6,3%, para US$ 2,766 bilhões.

A China também é a maior compradora do quadrimestre, com 12,8% de participação. A Arábia Saudita ocupa a segunda colocação no período, com 12,0% de participação, seguida por Japão (10,1%) e Emirados Árabes (9,7%).

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