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Com possível 2ª onda de covid na Europa, mercados internacionais têm queda

Mau humor se instalou diante da possibilidade de que países da Europa voltem a impor medidas de restrição com o aumento de novas infecções por covid-19 em várias partes do continente

Por Sergio Caldas
Atualização:

As Bolsas da Ásia fecharam em baixa generalizada nesta terça-feira, 22, diante de preocupações renovadas com uma segunda onda de coronavírus, principalmente na Europa, e após um dia de perdas em Wall Street

Mercado de ações de Hong Kong Foto: Vincent Yu/AP Photo

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O mau humor se instalou diante da possibilidade de que países da Europa voltem a impor medidas de restrição com o aumento de novas infecções por covid-19 em várias partes do continente. Ações de companhias aéreas foram destaque negativo na região da Ásia e do Pacífico, com quedas que variaram de cerca de 2% a mais de 5%.

Os negócios asiáticos também foram contaminados pelas Bolsas de Nova York, que na segunda-feira, 21, ficaram no vermelho, não apenas em função do coronavírus, mas também porque os Estados Unidos atravessam um cenário político conturbado e por causa de um escândalo envolvendo grandes bancos americanos e europeus.

Bolsas da Ásia 

Na China continental, o Xangai Composto recuou 1,29% hoje, a 3.274,30 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,09%, a 2.184,15 pontos.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi registrou a maior queda, de 2,38%, encerrando os negócios em Seul em 2.332,59 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,98% em Hong Kong, a 23.716,85 pontos, e o Taiex caiu 1,17% em Taiwan, a 12.645,51 pontos. Em Tóquio, a Bolsa não operou pelo segundo dia consecutivo devido a feriados no Japão.

Na Oceania, o índice da Bolsa australiana - o S&P/ASX - caiu 0,66%, a 5.784,10 pontos, acumulando perdas pelo quarto pregão seguido, o que não ocorria desde abril. 

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Bolsas da Europa 

As Bolsas europeias abriram o pregão desta terça-feira em alta, ensaiando uma recuperação das robustas perdas de segunda, quando foram pressionadas por alegações contra grandes bancos locais e dos EUA e por preocupações com o aumento de casos de covid-19 na Europa. Às 4h09, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 0,58%, a de Frankfurt avançava 0,74% e a de Paris se valorizava 0,39%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 0,61%, 0,35% e 0,40%, respectivamente. 

Petróleo 

Os contratos futuros do petróleo operam em alta marginal na madrugada desta terça-feira, apagando apenas uma fração das perdas de cerca de 4% da sessão anterior, quando surgiu um escândalo envolvendo grandes bancos europeus e americanos e cresceram preocupações sobre o impacto do aumento de novos casos de covid-19 na demanda pela commodity. No fim da tarde, investidores vão acompanhar a pesquisa semanal do American Petroleum Institute (API) sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA. Às 4h20 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para novembro subia 0,10% na Nymex, a US$ 39,58, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançava 0,07% na ICE, a US$ 41,46. 

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