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Com produção no limite, Usiminas vai importar aço

Por AE
Atualização:

O aumento da demanda interna e as limitações em torno do aumento imediato da capacidade de produção deverão levar a Usiminas a importar produtos siderúrgicos. O superintendente de marketing da Usiminas, Sérgio Leite, disse ontem durante teleconferência com analistas que a companhia está em negociações para importar um volume entre 50 mil e 70 mil toneladas de aço galvanizado por imersão a quente (HDG) este ano. Esse tipo de aço é destinado às indústrias automotivas, de utilidades domésticas e de construção civil. ?Estamos em processo de negociação, mas já temos de concreto trazer um volume na faixa de 50 mil a 70 mil toneladas?, disse. A importação, segundo ele, tem por objetivo manter a participação da siderúrgica no mercado interno, já que a empresa trabalha na capacidade máxima de produção e só será capaz de ampliar o volume produzido dentro de três anos, quando forem concluídos os planos de expansão nas usinas de Ipatinga (MG) e Cubatão (SP). O executivo não descarta um aumento de importação de outros produtos. ?Esse é um assunto que está em discussão e, provavelmente, deverá acontecer. Mas, no momento, o que temos de concreto é manter a liderança e operar com uma faixa de market share um pouco menor?, disse Leite, considerando que a participação de mercado será na faixa de 48% a 50%, inferior aos 52% dos últimos três anos. Segundo ele, a reforma da máquina do lingotamento 3 da Cosipa, em Cubatão, trará ?algum? aumento de produção. ?Mas é natural que, daqui para a frente, nós não tenhamos a liderança de market share no mercado brasileiro.? No ano passado, a Usiminas já importou 15 mil toneladas de galvanizados por imersão a quente. Neste ano, as compras foram feitas por meio da Nippon Steel, sócia da Usiminas na Unigal, produtora de aços galvanizados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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