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Com reforma da Previdência, Ibovespa atinge nova marca recorde

Após bater recorde de 106 mil pontos no último dia 21, Bolsa segue avançando

Por Maria Regina Silva
Atualização:

O Ibovespa acelera o ritmo nesta quarta-feira, 23, enquanto o investidor local espera por uma definição da reforma da Previdência e as Bolsas de Nova York renovam máximas. Os senadores se reuniram novamente para discutir duas propostas de mudança na reforma com potencial de reduzir a economia prevista de R$ 800,3 bilhões em dez anos.

Bolsa bate recorde histórico de 107.958 mil pontos com expectativas positivas em relação àvotaçãodos destaques da reforma da Previdência, discussões sobre marco do saneamento básico epossibilidade de prisão após condenação em segunda instância Foto: Renato Cerqueira/Futura Press

 

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Às 11h48, o Ibovespa tinha alta de 0,34%, chegando aos 107.744,80 pontos - a  máxima do dia foi de 107.958,82 pontos. O dólar caía 0,21%, sendo cotado a R$ 4,0671.

Inicialmente, duas propostas de alteração na reforma da Previdência estavam na pauta do dia, mas a Rede, autora de um deles, retirou o trecho após acordo fechado entre governo e oposição.

O outro, apresentado pelo PT, busca garantir aposentadoria especial a trabalhadores em atividades com grau de periculosidade. Nesse caso, houve acordo para ser aprovado no plenário, que está reunido. O texto principal foi aprovado em segundo turno na noite de terça por 60 votos favoráveis e 19 contrários.

Além disso, o mercado acompanha a Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei que atualiza o marco do saneamento básico. O deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), relator da proposta, estuda fazer mudanças no parecer que apresentou há duas semanas envolvendo, entre outros pontos, as metas de universalização, conforme apurou o Estadão/Broadcast.

Também fica no radar o julgamento no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) de três ações que discutem a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, medida considerada um dos pilares da Operação Lava Jato no combate à impunidade. Entidades interessadas na causa, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) vão se manifestar na primeira parte da sessão.

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