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Com risco de colapso de serviços públicos, Prefeitura vai à Justiça contra greve

Gestão Bruno Covas (PSDB) argumenta que ambulâncias, caminhões de coleta e lixo e vans escolares correm risco de não circularem

Por Bruno Ribeiro
Atualização:
Mobilização de caminhoneiros causam engarrafamento na Rodovia Zeferino Vaz (SP-332), em Paulínia (SP) Foto: DENNY CESARE

SÃO PAULO - Citando riscos além da paralisação de ônibus, como a interrupção da circulação de ambulâncias, de caminhões de coleta de lixo, e das vans escolares já nesta sexta-feira, a Prefeitura de São Paulo ingressou ação judicial na manhã desta quinta-feira, 24, com pedido de liminar, para garantir o desbloqueio dos centro de distribuição de óleo diesel que atendem os serviços públicos da cidade. A ação cita duas entidades sindicais, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo, que representa os caminhoneiros, e o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo e Região (Setcesp), representante dos empresários de logística. Para a Prefeitura, há risco de colapso de vários serviços públicos.

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A petição da Prefeitura lista uma série de serviços em risco de interrupção iminente nesta sexta-feira, as viaturas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o vans para transporte de pessoas com deficiência (Atende) e caminhões usados na limpeza de ruas. A administração municipal pede pena de multa de R$ 1 milhão diário às entidades caso a decisão não seja cumprida. 

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No texto, o procurador do município, William Calado, solicita que a Justiça determine uso de força policial para garantir a liberação de vias, se for necessário. 

O pedido de liminar deve ser analisado pela Vara da Fazenda Pública. 

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