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Com tarifas e combustíveis, inflação em SP supera previsões

Índice de Preços ao Consumidor subiu 0,25% em outubro, ante alta de 0,16% em setembro, informa Fipe

Por Reuters e Agência Estado
Atualização:

A inflação ao consumidor em São Paulo acelerou mais que o esperado em outubro, devido a um aumento de tarifas e de combustíveis e a uma menor queda dos preços de alimentos. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,25% em outubro, ante alta de 0,16% em setembro, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira, 4.

 

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Analistas consultados pela Reuters previam uma taxa de 0,19%, segundo a mediana de 17 respostas que variaram de 0,15% a 0,25%.

 

O grupo Habitação teve variações de 0,47% em setembro, 0,49% na terceira quadrissemana de outubro, e 0,53% no encerramento do mês. No grupo Alimentação, as três taxas foram negativas: setembro (- 0,63%), terceira prévia (- 0,72%) e outubro (- 0,45%). Transportes apresentou elevação de 0,25% em setembro, avançou para 0,64% na terceira leitura de outubro e fechou o mês em alta de 0,83%.

 

Despesas Pessoais fechou setembro em 0,18%, teve taxa idêntica na terceira quadrissemana de outubro e encerrou o mês passado com taxa de 0,23%. No segmento Saúde, os índices foram 0,65% em setembro, 0,44% na terceira prévia, e 0,28% no encerramento de outubro.

 

Vestuário apresentou aceleração de 0,75% em setembro, mas recuou para 0,09% na terceira leitura e para 0,02% no índice fechado. Educação apontou variações próximas da estabilidade em setembro (0,09%), na terceira quadrissemana de outubro(0,04%), e no dado fechado do mês passado (0,03%).

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Inflação acumulada no ano

 

A inflação na cidade de São Paulo acumula alta de 3,17% nos dez primeiros meses de 2009. A taxa é bem menor que a observada entre janeiro e outubro de 2008, quando o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) havia registrado variação positiva de 5,58%. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em outubro deste ano, o IPC alcançou a marca de 3,74%, também inferior à taxa de 3,99% dos 12 meses terminados em setembro de 2009.

 

Entre os grupos pesquisados pela Fipe, a Educação manteve a liderança do ranking de altas, acumulando taxa de 6,70% nos primeiros dez meses de 2009, basicamente por causa dos aumentos de mensalidades e material escolar do início do ano. No mesmo período, o grupo Saúde subiu 6,36% e o grupo Despesas Pessoais, 6,19%.

 

Na sequência, os grupos Habitação e Alimentação têm variações positivas acumuladas de 3,56%, de 1,76%, respectivamente, entre janeiro e outubro deste ano. No lado das altas moderadas, ficaram os grupos Vestuário e Transportes. No mesmo período, o primeiro mostrou variação acumulada de 0,20% e o segundo apresentou taxa de 0,95%.

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