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Com US$116 bilhões em capital, Buffett diz que precisa de 'grandes aquisições'

Em carta a acionistas de conglomerado, executivo admitiu que encontrar negócios por um 'valor de compra razoável' se tornou um desafio

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Por Redação
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O investidor bilionário Warren Buffett lamentou neste sábado sua incapacidade de encontrar grandes companhias para comprar e disse que sua meta é fazer “uma ou mais aquisições enormes” em negócios fora do setor de seguros para impulsionar os resultados de seu conglomerado Berkshire Hathaway. Em sua carta anual aos acionistas da Berkshire, Buffett admitiu que encontrar coisas para comprar por um “valor de compra razoável” se tornou um desafio e é a maior razão pela qual a Berkshire está inundada com 116 bilhões de dólares em capital de baixo rendimento e títulos do governo.

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Buffett disse que um “frenesi de compras” impulsionado por presidentes-executivos ávidos por acordos por meio de dívidas baratas dificultou a tarefa. A Berkshire normalmente paga todas as suas aquisições em dinheiro.

O bilionárioWarren Buffett na celebração do 100º aniversário daForbes 100th neste sábado,24 Foto: Andy Kropa/Invision/AP

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“Nossos sorrisos vão se alargar quando tivermos redirecionado o excesso de capital da Berkshire em ativos mais produtivos”, escreveu. “A meta da Berkshire é aumentar substancialmente os lucros de nosso grupo fora do setor de seguros. Para que isso aconteça, nós precisaremos fazer uma ou mais grandes aquisições.”

Já faz mais de dois anos desde que a Berkshire fez uma grande compra, a aquisição da fabricante de peças para aeronaves Precision Castparts, por 32,1 bilhões de dólares. No mês passado, Buffett aumentou a supervisão do executivo do ramo de energia Gregory Abel aos negócios da Berkshire fora do setor de seguros, como a ferrovia BNSF, a Precision Castparts e os sorvetes Dairy Queen, enquanto o especialista em seguros Ajit Jain acumulou a supervisão das operações de seguros como a seguradora automotiva Geico.

Ambos são considerados candidatos para eventualmente substituir Buffett, 87 anos, como presidente-executivo da Berkshire. Muitos investidores consideram Abel, que é uma década mais jovem que Jain, o favorito. / REUTERS

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