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Comércio legal chega a 56 mil m² por dia no sul de SP

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

A região de Itapetininga, no sul do Estado de São Paulo, é a maior produtora de grama do País, segundo a Associação dos Gramicultores do Brasil (Abragrás). Considerando apenas Itapetininga, Tatuí e Angatuba, são comercializados 56 mil metros quadrados de grama por dia - a carga equivalente a 80 caminhões. A receita bruta dos produtores chega a R$ 2,5 milhões por mês. Os números não incluem o comércio ilegal, como o da grama rústica nativa, não cultivada, tirada de pastos na forma de tapetes irregulares. Por ser cortada na enxada, não tem espessura homogênea e deixa o gramado irregular. Mas ainda é muito usada por causa do custo mais baixo. Entretanto, o barato pode sair caro para o consumidor, por causa da constante necessidade de retirar plantas invasoras.Em áreas pequenas, o problema é maior ainda, já que a aplicação de herbicidas, que é o método mais eficiente, não é economicamente viável, é altamente tóxico e ainda depende da obtenção de um receituário agronômico (emitido por um engenheiro agrônomo) para a compra do produto. O jeito, para eliminar as invasoras, é retirar as pragas com arranquio manual. Mas o trevo, por exemplo, deve ser retirado um a um, inclusive com a "batatinha", para que não se propague novamente. O resultado, porém, é um gramado todo esburacado até que o trevo seja eliminado de vez.

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