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Comércio quer redução dos juros

Mesmo com a manutenção da taxa Selic no patamar de 16,5% ao ano, decidida ontem na reunião do Copom, o comércio e o setor de serviços querem que os juros caiam para o consumidor. O objetivo é impulsionar as vendas de final de ano.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ontem manter a taba básica de juros (Selic) em 16,5% ao ano, sem indicação de tendência. O diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, disse que o quadro de incerteza do cenário internacional motivou a manutenção dos juros (veja mais informações no link abaixo). O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, acredita que diante da impossibilidade de redução da Taxa Selic no momento, os bancos e financeiras deveriam tomar a iniciativa de cortar os juros ao consumidor. Burti também propõe que clientes que paguem suas contas em dia tenham taxas diferenciadas em relação aos juros cobrados de consumidores inadimplentes. "Ao fazer esta distinção, os bancos e financeiras contribuiriam para um aumento das vendas do comércio no fim do ano e da indústria em janeiro, o que movimentaria toda a economia", afirma. O presidente da Associação das Instituições de Crédito Financiamento e Investimentos (Acrefi), Henrique Pereira Gomes, diz que mesmo sem a sinalização do Banco Central de redução da taxa básica, os juros na ponta vão continuar caindo até o fim do ano. "O BC está estudando processos para cortar custos administrativos."

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