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Comitê da Câmara dos Representantes dos EUA chama testemunhas do escândalo da HP

É a primeira convocação formal e obrigatória, como parte da investigação sobre a suposta prática da Hewlett-Packard de espionar seus diretores

Por Agencia Estado
Atualização:

O Comitê de Energia e Comércio da Câmara de Representantes dos Estados Unidos ordenou que três pessoas ligadas ao escândalo de espionagem na companhia Hewlett-Packard deponham como testemunhas numa audiência esta semana. É a primeira convocação formal e obrigatória da Câmara de Representantes, como parte da investigação sobre a suposta prática da Hewlett-Packard de espionar seus diretores para descobrir quem vazou informações à imprensa. Kevin T. Hunsaker, encarregado de ética da Hewlett-Packard, Anthony Gentilucci, diretor da divisão de pesquisas globais da empresa, em Boston, e o investigador particular Ron DeLia terão de declarar, sob juramento, tudo o que sabem sobre o caso. Até agora, as três pessoas citadas tinham sido convidadas a testemunhar voluntariamente. Gentilucci apresentou sua demissão, que entra em vigor na quarta-feira, segundo o porta-voz da empresa, Ryan Donovan. O mesmo deve acontecer com Hunsaker. Aparentemente, a empresa tinha contratado DeLia para descobrir quem havia revelado à imprensa no ano passado as deliberações sobre a expulsão da então presidente Carly Fiorina. A multinacional diz ter usado o método conhecido como "pretexting", que consiste em pedir informações a uma companhia telefônica simulando ser seu cliente. Mas nega ter grampeado os telefones de seus diretores. O Comitê de Energia e Comércio iniciou uma investigação há sete meses sobre as práticas de várias empresas para obter informação confidencial. Numa segunda audiência, na sexta-feira, executivos das principais companhias de telefonia sem fio e representantes do governo, encarregados de supervisionar os serviços de telecomunicações nos EUA, prestarão seus depoimentos.

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