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Companhia Siderúrgica do Atlântico sai do papel

Por AE
Atualização:

Às vésperas da inauguração da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), na zona oeste do Rio, filas de ônibus lotam os estacionamentos da usina. Aguardam os cerca de 22 mil operários que ainda trabalham na obra. No complexo, que ocupa área equivalente a duas vezes à dos bairros de Ipanema e Leblon, o movimento é intenso para finalizar os últimos ajustes para o início das operações. Depois de sucessivos adiamentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura a usina em 18 de junho, quase quatro anos após o lançamento da pedra fundamental da obra. A CSA, parceria entre a alemã ThyssenKrupp e a Vale, entra em funcionamento com a unidade de sinterização, etapa inicial da produção do aço. As primeiras placas, no entanto, devem ser produzidas apenas em agosto, com uma defasagem de quase dois anos da primeira previsão. A usina vai ampliar em 5 milhões de toneladas de aço bruto ao ano a capacidade de produção do Brasil, que em 2009 era de 42 milhões de toneladas. Este ano, porém, apenas uma das duas linhas da usina entra em funcionamento, com potencial para produzir metade do total previsto para a planta. A perspectiva da CSA é de que o segundo alto-forno, em que ocorre a etapa intermediária da produção, comece a operar no primeiro trimestre de 2011. A participação da ThyssenKrupp no negócio é de 73,13%; a Vale participa com 26,87%, porcentual que foi elevado em razão dos problemas financeiros enfrentados pelo sócio alemão durante a crise de 2008. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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