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Companhias abertas tiveram aumento de 9% nos resultados e atingiram R$ 45,41 bilhões

Cálculo da consultoria Economatica inclui o lucro da Eletrobras, de R$ 12,722 bilhões no segundo trimestre de 2016, que foi recorde nominal para o período desde 1986

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Por Luana Pavani
Atualização:

SÃO PAULO - Ao final da temporada de balanços do segundo trimestre, a consultoria Economatica calcula que o resultado das companhias abertas brasileiras no período cresceu 9% na comparação com o mesmo período de 2015, atingindo R$ 45,41 bilhões.

A amostra inclui o lucro da Eletrobras, que foi recorde nominal para o período desde 1986, quando teve início a base de dados da Economatica. Em termos reais, se ajustado pela inflação medida pelo IPCA (até 30 de junho de 2016), o resultado da Eletrobrás passa ao quarto lugar na série histórica, em valores constantes, atrás de Petrobras (resultados do 2tri2011 e 2tri2008) e Vale (2tri2011).

Amostra inclui o lucro da Eletrobras, que foi recorde nominal para o período desde 1986 Foto: Wilton Junior|Estadão

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A Economatica também apresenta o dado sem contar a Eletrobras, que teve lucro líquido de R$ 12,722 bilhões no segundo trimestre de 2016, ajudado por reconhecimento contábil de indenização sobre ativos, considerando esse alto valor que pode distorcer o valor consolidado das empresas analisadas. Assim, contando 312 companhias de capital aberto, houve uma queda de praticamente 24% no total, para R$ 32,695 bilhões, contra R$ 43 bilhões no segundo trimestre de 2015.

Por setor, 16 dos 25 analisados registraram queda de lucratividade no segundo trimestre de 2016 sobre o mesmo período de 2015, sendo a maior delas no grupo dos bancos, com uma diferença de R$ 4,126 bilhões em termos nominais. Dentre os sete setores que tiveram prejuízo consolidado no período, o de veículos e peças liderou a queda nominal, de R$ 1,599 bilhão.  

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