PUBLICIDADE

Compra da Ipiranga tem lado positivo e negativo, diz FGV

Crescimento da Petrobras no setor de distribuição pode ser ruim para o mercado, diz Sebastião do Rêgo Barros, presidente do conselho consultivo do Ibre-FGV

Por Agencia Estado
Atualização:

A compra da Ipiranga por Petrobras, Braskem e Ultra tem um lado bom e outro ruim, disse o ex-diretor geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e presidente do conselho consultivo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), embaixador Sebastião do Rêgo Barros. O positivo é a presença de Braskem e Ultra entre os compradores, "duas empresas que tem se mostrado muito ativas, que podem trazer maior movimentação no setor de petróleo e gás no Brasil", afirmou. O negativo é a preocupação com o tamanho que a Petrobras terá no mercado de distribuição de combustíveis. Antes da compra da Ipiranga, a participação da companhia na comercialização era de cerca de 30%. "É bom para o País ter uma empresa como a Petrobras, mas não é bom ter monopólio. A Petrobras tem o monopólio de fato em produção, refino e dutos. Acho que devemos caminhar para reduzir o monopólio da Petrobras e não o contrário", disse o embaixador.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.