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Compras com cartões de débito e crédito crescem 16,3% no primeiro semestre

Segundo dados da Abecs, cartões movimentaram R$ 455 bilhões nos seis primeiros meses deste ano; Copa do Mundo trouxe aumento de 96,9% nos gastos de estrangeiros com cartões

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Por Aline Bronzati (Broadcast)
Atualização:

Os cartões de débito e crédito movimentaram R$ 455 bilhões no primeiro semestre deste ano, expansão de 16,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Foram 4,8 bilhões de transações com plásticos na primeira metade de 2014, segundo a entidade, 12,3% a mais, em idêntica base de comparação.

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"Com este desempenho, vamos conseguir alcançar R$ 1 trilhão em cartões de crédito e débito neste ano, montante que representará crescimento de 17% ante 2013", afirmou Marcelo Noronha, presidente da Abecs.

Da cifra movimentada no primeiro semestre, o cartão de crédito respondeu por R$ 291 bilhões, expansão de 13,5% em um ano. Foram 2,3 bilhões de transações, avanço de 9,5%, na mesma base de comparação. De janeiro a junho, o brasileiro gastou, em média, R$ 83,4 em cada transação com cartão de débito, tíquete menor que o visto um ano antes, de R$ 87,7.

Já os cartões de débito movimentaram R$ 164 bilhões no primeiro semestre, alta de 21,6% em 12 meses. O plástico foi responsável por 2,5 bilhões de transações no período, aumento de 15%, e apresentou tíquete médio de R$ 43,5 ante R$ 44,7 em um ano.

Copa do Mundo. O valor gasto por estrangeiros no Brasil, influenciada pela realização da Copa do Mundo, foi de R$ 1,3 bilhão em junho, aumento de 96,9% em um ano e de 55,7% ante maio. "Devemos ter impacto nos números de julho do setor de cartões também por efeito Copa", afirmou Noronha.

Inadimplência. A inadimplência no setor de cartões está totalmente controlada e deve se manter em patamares baixos nos próximos anos, ao redor de 7%, segundo Marcelo Noronha. Ao final de junho, ficou em 6,7%, mesmo indicador visto em abril. Em junho de 2011, estava em 8%.

"Não há qualquer indicativo de deterioração da inadimplência no setor de cartões. A inadimplência do segmento colou no indicador pessoa física e vem se mantendo neste patamar", explicou o presidente da Abecs.

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