
17 de março de 2009 | 12h52
Wagoner disse que o pedido de concordata "poderia funcionar, mas não vai" por conta dos muitos riscos envolvidos, como um potencial colapso na receita. Segundo ele, 99% dos problemas da GM podem ser resolvidos sem que a empresa precise recorrer a essa alternativa. "A concordata também pode ser cara e ainda representaria custos para ao governo", disse.
A montadora está trabalhando com o sindicato dos trabalhadores do setor (UAW, na sigla em inglês), e credores em acordos que reduziriam a dívida e o volume de recursos gastos em planos de saúde. Wagoner disse que tais negociações precisam ser concluídas logo e acrescentou que o governo tem de ser capaz de fornecer um acordo "justo" para os credores.
Wagoner não quis fornecer detalhes das negociações com essas partes, mas disse que as conversas estão em curso e propostas foram trocadas.
Chrysler
Os contatos da montadora norte-americana Chrysler com a força-tarefa criada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para o setor automotivo, têm sido produtivos, mas um pedido de concordata continua sendo uma opção, disse o executivo-chefe da companhia, Robert Nardelli, à rede de televisão CNBC.
Nardelli reiterou que a Chrysler precisa de US$ 5 bilhões em empréstimos federais até o dia 31 deste mês para continuar operando e defendeu o valor que sua companhia obterá - por meio de economias e melhorias tecnológicas - a partir de uma parceria planejada com a italiana Fiat. As informações são da Dow Jones.
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