16 de setembro de 2013 | 17h25
"Nos produtos agropecuários, a soja puxou a alta com um patamar de preços elevados. Isso está ligado a um choque de oferta no mercado internacional. Os Estados Unidos, em vez de vender, passaram a comprar", observa.
Como tem influência em diferentes segmentos da indústria alimentícia, o aumento no preço da soja tem um impacto "espraiado", levando a essa aceleração expressiva em setembro, explica Combat. O preço da soja em grão teve alta de 6,84% em setembro, e o farelo de soja, de 10,73%.
Nos produtos industriais, o economista destaca a alta do minério de ferro, acelerada pelo aumento da demanda dos países asiáticos. Mais cedo, a FGV informou que a inflação do insumo foi de 1,96%, ante deflação de 3,59% em agosto.
Sobre a possibilidade de um reajuste no preço da gasolina, Combat diz que a data vista como limite (21 de outubro, quando ocorre o primeiro leilão do campo de Libra) é apenas especulação. Mesmo assim, projeta como maior probabilidade um aumento de 10% nas refinarias, o que geraria impacto potencial de 0,04 ponto porcentual na inflação, considerando os atuais 9% para a taxa Selic.
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