PUBLICIDADE

Publicidade

Confiança do consumidor fica estável em março

Por AE
Atualização:

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado mensalmente pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), atingiu 147,9 pontos em março. O resultado representa uma leve alta de 0,4% sobre fevereiro e uma elevação de 15,2% na comparação com março de 2007 (128,3 pontos). O ICC varia de 0 a 200 pontos, indicando pessimismo abaixo de 100 pontos e otimismo acima desse patamar. De acordo com a entidade, o resultado deste mês representa "estabilidade do humor do paulistano, conseqüência de uma série de acontecimentos, que vão desde a manutenção da taxa básica de juros em 11,25% ao ano até as incertezas das fortes oscilações na economia americana". O ICC é formado por dois indicadores: o Índice das Condições Econômicas Atuais (Icea) e o Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Segundo a Fecomercio-SP, em março, o Icea - que registra como o entrevistado percebe sua situação atual - manteve-se em 154 pontos. Já a percepção em relação ao futuro, contemplada pelo IEC, teve alta de 0,7% em relação a fevereiro, passando de 142,7 para atingindo 143,7 pontos. Menos renda, mais confiança Na análise por faixa de renda, a entidade informou que o ICC apurado entre os consumidores que ganham menos de 10 salários mínimos atingiu 146 pontos, alta de 1,6% ante o mês de fevereiro. Já entre os que têm rendimento acima de 10 salários mínimos, o índice ficou em 151,4 pontos, uma queda de 1,6%. Em relação ao futuro, a confiança é maior entre os de menor de renda, registrando alta de 2,3% (143,3 pontos), contra uma baixa de 2% (144,7 pontos) entre os de maior renda. O mesmo cenário foi constatado quanto às condições presentes - os consumidores com renda inferior a 10 salários mínimos apontaram maior otimismo (alta de 0,7%), e os com renda superior a 10 salários mínimos mostraram pessimismo (queda de 1%).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.