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Confiança do consumidor recua 0,3% em setembro

Parcela dos que a avaliam a situação econômica local como ruim sobe de 36% para 42,1%, segundo a FGV

Por Alessandra Saraiva e da Agência Estado
Atualização:

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 0,3% em setembro ante agosto, em comparação com o aumento de 1% em agosto ante julho, segundo informou nesta terça-feira, 25, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na comparação com setembro do ano passado, o ICC subiu 5,7% em igual mês este ano. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre 0 a 200 pontos (sendo que, quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), passou de 109,3 pontos em agosto para 109,00 pontos em setembro. Para a fundação, o resultado indica "relativa estabilidade". Em seu comunicado, a FGV informou que o desempenho do indicador foi influenciado "pela combinação de avaliações menos favoráveis a respeito da situação atual e expectativas mais otimistas para os próximos meses". A piora na avaliação dos consumidores sobre a situação da economia local foi o fator que mais contribuiu negativamente para o resultado do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de setembro, que caiu 0,3% ante agosto. Segundo a fundação, de agosto para setembro,a proporção de consumidores que consideram boa a situação econômica local manteve-se em 11,4% no período - mas a parcela dos que a avaliam como ruim elevou-se de 36,0% para 42,1%. O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual, que caiu 4,4%, ante aumento de 1,3% em agosto; e o Índice de Expectativas, que teve elevação de 2% em setembro, ante alta de 0,8% em agosto. Ainda segundo a fundação, no acumulado em 12 meses, os dois sub-índices do ICC apresentam variações positivas, com alta de 5% para o indicador de situação atual; e aumento de 6,1% para o de expectativas. O levantamento abrange amostra de mais de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de agosto a 20 de setembro. A FGV esclareceu ainda que, apesar da tendência desfavorável do Índice de Situação Atual, a intenção de compra de bens duráveis continuou avançando, pelo quarto mês consecutivo. De acordo com a fundação, de agosto para setembro, "a proporção de consumidores que prevêem gastar mais nos próximos seis meses aumentou de 15,4% para 18,0% , a maior desde janeiro de 2006. A dos que prevêem gastar menos reduziu-se de 31,0% para 29,4%". Essa é a vigésima quarta edição do indicador, calculado com base nos resultados da pesquisa "Sondagem das Expectativas do Consumidor", apurada desde outubro de 2002 (com periodicidade trimestral, até julho de 2004, quando passou a ser mensal). O índice é composto por cinco quesitos da sondagem. O levantamento abrange amostra de mais de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de agosto a 20 de setembro.

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