PUBLICIDADE

Confiança do consumidor sobe 0,7% em setembro, diz FGV

Índice de Situação Atual (ISA), que compõe o indicador, sobe 3,5% este mês e atinge novo recorde histórico da série iniciada em setembro de 2005

Por Alessandra Saraiva e da Agência Estado
Atualização:

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,7% em setembro contra agosto, na série com ajuste sazonal, taxa de variação idêntica à apurada no mês passado, ante mês anterior, por este mesmo índice. A informação foi anunciada nesta quarta-feira, 22, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

PUBLICIDADE

O ICC é dividido em dois indicadores. Um deles é o Índice de Situação Atual (ISA), que subiu 3,5% este mês após avançar 0,7% em agosto, e atingiu 140,8 pontos este mês, novo recorde histórico da série iniciada em setembro de 2005. A fatia de consumidores no total de entrevistados que avaliam a situação econômica atual como boa aumentou de 28,1% para 33,6% de agosto para setembro. Já a dos que a consideram ruim caiu de 22,6% para 21,2%, no mesmo período.

O outro é o Índice de Expectativas (IE), que mostrou queda de 1,1% em setembro, após apresentar avanço de 0,7% em agosto. A parcela de consumidores no total de pesquisados que projetam melhora no cenário, nos seis meses seguintes, caiu de 28,4% para 26,5% de agosto para setembro; já a dos que preveem piora subiu de 10,7% para 11,3%, no mesmo período.

Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre 0 e 200 pontos (sendo que, quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi de 120,8 pontos para 121,7 pontos, de agosto para setembro.

Em seu comunicado, a fundação informou que em setembro a satisfação dos consumidores com o momento atual ainda se posiciona em patamar elevado. No entanto, as perspectivas dos brasileiros para os meses seguintes se tornaram menos favoráveis.

Ainda segundo a fundação, o ICC subiu 9,9% em setembro, na comparação com igual mês em 2009. No mês passado, o indicador nesta comparação avançou de forma menos intensa, com alta de 9,2% ante agosto de 2009.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.