29 de novembro de 2012 | 02h09
"Mesmo não tendo crescido tanto em novembro como em outubro, é importante registrar que voltamos a ter uma curva de crescimento, não mais de estabilidade", disse o economista da CNI Marcelo Azevedo, em comunicado divulgado ontem.
Segundo a pesquisa, o indicador de confiança atingiu 117 pontos este mês, ante 116,4 pontos em outubro. O avanço foi de apenas 0,5%, mas o nível atingido foi o maior em 2011 e 2012.
O Inec é composto por seis indicadores. Metade cresceu e a outra metade caiu. Houve retração nos índices que medem a expectativa dos consumidores em relação a inflação, desemprego e endividamento. No caso do comportamento dos preços, o indicador caiu 2,4%, o que significa que o consumidor está mais pessimista em novembro quanto ao avanço da inflação. "Não é preocupante, está num patamar ainda elevado apesar da queda em novembro", ressaltou Azevedo.
O endividamento, que caiu 3,8% em novembro ante outubro, também não causa, por enquanto, preocupação. "É um indicador que oscilou muito nos últimos meses, mas como a situação financeira está bem e há intenção de compras de bens de maior valor, não preocupa."
Na outra ponta, subiram os indicadores de expectativa de renda pessoal, situação financeira e compras de bens de maior valor. "O aumento da intenção de compras de bens de maior valor é uma boa notícia. Cresceu sobre o mês passado e também sobre 2011", disse Azevedo.
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