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Confira o preço da gasolina nas capitais do País

O governo divulgou ontem uma tabela com a estimativa de redução no preço do combustível, que será diferente em cada Estado. As cidades do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte terão o maior porcentual de redução do preço da gasolina: 4,5%.

Por Agencia Estado
Atualização:

O preço médio do litro de gasolina nos postos em São Paulo deve ficar em R$ 1,511 (incluído impostos), com redução de 4,4%, equivalente a um desconto de R$ 0,069. A estimativa de preço foi divulgada ontem pelo Ministério de Minas e Energia ao informar que, nas refinarias da Petrobrás, o litro terá uma redução de preço de 5,51%. O porcentual de desconto ficou acima dos 5,4% divulgados na semana passada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso porque o comportamento da cotação do barril do petróleo e do dólar comercial apurado pelo Banco Central ficou acima da expectativa do governo federal. No entanto, o preço do litro do querosene de aviação (QAV) para vôos domésticos foi reajustado em 0,64% no último domingo. A medida faz parte da política de fim de subsídios deste combustível. Até junho, os subsídios vão acabar e, no mês seguinte, o produto seguirá a cotação do mercado internacional. O governo deve decidir ainda hoje se os preços do litro do óleo diesel e do botijão de gás de cozinha (GLP) serão reduzidos. Redução no preço do combustível será diferente em cada Estado Uma tabela divulgada pelo governo indicou que as cidades do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte terão o maior porcentual de redução do preço da gasolina: 4,5%. Na primeira, o preço médio combustível deve diminuir R$ 0,072 na bomba, ficando em R$ 1,536 (com impostos) nas revendas. Em Belo Horizonte, o preço do litro da gasolina ficará R$ 0,069 mais barato, passando a custar em média R$ 1,463 na revenda. A gasolina terá o maior preço em Rio Branco (AC), segundo tabela, passando a custar R$ 1,729. A redução na capital acreana é de R$ 0,071, ou seja, 3,9% em relação ao preço praticado atualmente. Os técnicos do governo explicaram que, como não há tabelamento nas revendas, é possível que haja diferença de preços entre os postos numa mesma cidade. A diferença de preço entre os Estados, segundo explicações dos técnicos, deve-se ao fato de que os impostos são diferentes entre as cidades e os custos com o transporte também impedem que ocorra uma unificação de preços. Veja a tabela dos reajustes por capitais: Cidade Preço atual (R$) Preço futuro (R$) Variação (%) Porto Alegre 1,598 1,529 - 4,3 Curitiba 1,601 1,533 - 4,2 São Paulo 1,580 1,511 - 4,4 Rio de Janeiro 1,608 1,536 - 4,5 Belo Horizonte 1,532 1,463 - 4,5 Manaus 1,717 1,650 - 3,9 Salvador 1,610 1,543 - 4,2 Florianópolis 1,647 1,579 - 4,1 Brasília 1,618 1,552 - 4,1 Goiânia 1,629 1,561 - 4,2 Recife 1,679 1,612 - 4,0 Fortaleza 1,657 1,589 - 4,1 Cuiabá 1,687 1,617 - 4,1 Campo Grande 1,663 1,593 - 4,2 Belém 1,754 1,680 - 4,2 Vitória 1,631 1,564 - 4,1 Aracaju 1,595 1,527 - 4,3 Maceió 1,580 1,513 - 4,2 João Pessoa 1,679 1,611 - 4,1 Natal 1,625 1,559 - 4,1 Teresina 1,647 1,578 - 4,2 São Luís 1,649 1,578 - 4,3 Macapá 1,800 1,731 - 3,8 Porto Velho 1,679 1,607 - 4,3 Rio Branco 1,800 1,729 - 3,9 Palmas 1,790 1,720 - 3,9 Querosene O governo voltou a reajustar, no último domingo, o querosene de aviação (QAV). O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA) informou que neste ano o reajuste chega a 3,2%. Até junho, quando serão eliminados todos os subsídios, o sindicato acredita que o preço do combustível acumule aumentos entre 10% e 11%. O QAV tem impacto de 20% em média nos custos das companhias aéreas e devem ser repassados para as tarifas, em junho, quando for negociado o porcentual de aumento com a equipe econômica.

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