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Congonhas, um bônus às regionais

Por Jorge Leal Medeiros
Atualização:

O ministro Moreira Franco determinou a redistribuição dos slots do aeroporto mais cobiçado do país: Congonhas. A ideia é de favorecer as empresas com operações regionais para aumentar a capilaridade do transporte aéreo, e, assim, justificar os investimentos de R$ 7 bilhões em 270 aeroportos. Precisamos atender a muito mais do que as 125 cidades atuais, mas há grande dificuldade em operar esses destinos. O governo decidiu dar um bônus às empresas que voam para o interior na forma de slots em Congonhas. A Azul, a maior operadora de voos regionais, será a grande beneficiária. A empresa é a única a operar aviões brasileiros, fato que certamente a ajudou. Mas as duas grandes - TAM e Gol - resistirão a ceder seus slots. Será natural que elas se voltem ao mercado regional, ou ainda, que comprem uma empresa menor, como a Passaredo, praticamente a única de vulto que sobrou. A TAM, que tem DNA regional, será candidata? *Jorge Leal Medeiros é professor da USP e ex-diretor da Vasp e da Varig

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