30 de novembro de 2009 | 17h21
Florêncio reconhece que a empresa está realizando fortes investimentos, mas avalia que há grande foco na redução do furto de energia, em detrimento de reforços na rede. "É uma questão de direcionamento do investimento." Segundo ele, a companhia se comprometeu a antecipar reforços para o verão, para evitar a repetição dos problemas. Florêncio disse que o Conselho dos Consumidores apresentou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma proposta para uso de recurso da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para ajudar no combate ao furto de energia, liberando dinheiro da distribuidora para investimentos na rede.
Segundo ele, os clientes da Light contribuem com cerca de R$ 200 milhões por ano para a CDE, mas apenas R$ 10 milhões são aplicados pelo governo no Rio, uma vez que o fundo é usado para financiar o programa Luz para Todos. Segundo esse raciocínio, diz, o programa de universalização do fornecimento poderia ser usado para regularização de clientes no Rio. "O Rio é um mercado muito peculiar. Não se pode dizer que já há universalização se muitos dos consumidores são informais", argumenta.
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