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Conselho Empresarial Brasil-China será oficializado nesta sexta

Por Agencia Estado
Atualização:

Um grupo de 46 empresas nacionais e chinesas - com faturamento somado de US$ 250 bilhões ao ano - decidiu criar um Conselho Empresarial Brasil-China. O projeto começa a sair do papel dois anos depois da idéia inicial, ainda no governo anterior, com a assinatura, nesta sexta-feira, em Brasília, de um protocolo bilateral. Segundo o conselho, a corrente de comércio entre os dois países (importações mais exportações) chegará à casa dos US$ 10 bilhões este ano, 50% acima de 2003. Apesar de surgir em meio às discussões sobre uma possível redução do expressivo crescimento da economia chinesa, os representantes do conselho estão otimistas quanto à evolução das vendas para o país asiático. Segundo o secretário-executivo do conselho pelo lado brasileiro, Renato Amorim, a economia chinesa tem "suficientes condições" para um crescimento a taxas anuais entre 5% e 7% por pelo menos duas ou três décadas. A renda per capita, prossegue Amorim, ainda é baixa, sobretudo na área rural. O executivo explicou que a idéia inicial do conselho surgiu na gestão de Sérgio Amaral à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O objetivo era formar uma entidade não-governamental para facilitar os contatos entre os dois países. Alguns acontecimentos, entre eles o próprio processo eleitoral no Brasil e a gripe asiática, prejudicaram o avanço da iniciativa. "Finalmente, agora sai", afirma Amorim. Na manhã desta sexta, os presidentes da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, e do grupo Minmetals, Miao Gengshu, assinam o protocolo, em cerimônia que terá a participação do atual representante do Mdic, Luiz Fernando Furlan. À tarde, a comitiva chinesa se encontra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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