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Consórcio pedirá que BNDES financie 70% de Jirau

Por LEONARDO GOY
Atualização:

O consórcio Energia Sustentável do Brasil, vencedor do leilão de concessão da usina hidrelétrica de Jirau, a ser construída no Rio Madeira, em Rondônia, decidiu pedir ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que financie 70% dos R$ 9 bilhões do custo total da obra. Segundo o presidente do consórcio, Victor Paranhos, a proposta ao BNDES prevê que metade desse porcentual seja coberto diretamente pelo banco, e a outra metade, repassada por outros agentes financeiros. Paranhos afirmou hoje, em entrevista, que o consórcio não terá o chamado "sócio estratégico", o que significa que as empresas que estavam no grupo vencedor do leilão de concessão de Jirau serão exatamente as mesmas que participaram da disputa. As regras do leilão permitem que, após a homologação do resultado do leilão, um "sócio estratégico" - que poderia ser, por exemplo, um fundo de pensão, ou a BNDESPar - entre no consórcio. O leilão de concessão da hidrelétrica de Jirau foi realizado em 19 de maio deste ano. O consórcio Energia Sustentável do Brasil é constituído pelo grupo franco-belga Suez (50,1%), Camargo Corrêa (9,9%), Eletrosul (20%) e Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf, 20%). A capacidade instalada de Jirau é de 3.300 megawatts.

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