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Consumidor mostra pouco interesse por bens duráveis neste Natal

Por Agencia Estado
Atualização:

Quase a metade dos consumidores de São Paulo não pretende adquirir bens duráveis neste fim de ano. A constatação é de uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) para estabelecer o índice de intenções do consumidor (ICC). De acordo com o estudo, 48,22% dos entrevistados não demonstraram interesse em comprar bens como geladeiras, freezers, fogões, aparelhos de som celulares e automóveis até o fim do ano. Dentro da cesta de produtos avaliada, composta por 11 bens duráveis, o computador e o videocassete/DVD foram os destaques: ambos os itens apareceram com um índice de intenção de compra de 8,11%, os maiores detectados pela pesquisa. Os economistas da Fecomercio apontam que o fato de o computador figurar com destaque na lista se deve mais à necessidade cotidiana do que à vontade de consumir. Com os bens duráveis em baixa, a maior parte dos recursos que estão aquecendo a economia neste fim de ano deve se destinar ao segmento de não duráveis. Apostando nesse quadro, a Fecomercio defende a manutenção dos índices de crescimento de vendas que os supermercados apresentaram até setembro. A pesquisa da instituição detectou uma alta de 5 95% no ICC de novembro, o que indica uma maior propensão do consumidor às compras na proximidade das festas de fim de ano. Em outubro, o índice foi negativo (-4,35%), influenciado pelas incertezas políticas e econômicas do País. Os grupos que mais contribuíram para essa propensão de aumento do consumo são os das mulheres e dos consumidores com até 34 anos. Ambos apresentaram variações positivas de 6,18% e 6,61%, respectivamente. Para realizar o estudo, a Fecomercio ouviu cerca de mil consumidores na região metropolitana de São Paulo.

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