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Consumidor será alvo principal para plano de Bush

Bush anunciou que serão usados até US$ 150 bi. Pacote poderá estimular a criação de 500 mil empregos

Por Agências internacionais
Atualização:

O anúncio do pacote de ajuda da economia norte-americana, feito na tarde desta sexta-feira, 18, pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, não trouxe detalhes, mas o secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, já adiantou que a maior parte do pacote deverá ter o consumidor como alvo principal. Além disso, o pacote poderá estimular a criação de 500 mil empregos. Veja também: Bush anuncia pacote de ajuda à economia de US$ 150 bilhões Desaceleração nos EUA terá impacto em emergentes, diz Bird Plano de estímulo nos EUA deve trazer restituição fiscal 'The Economist' destaca situação favorável do Brasil Entenda a origem da crise nos EUA   Acompanhe na Bovespa o desempenho das ações  Bush anunciou que serão usados entre US$ 130 bilhões e US$ 150 bilhões - 1% do Produto Interno Bruto (PIB) - em medidas para evitar uma recessão no país. Um assessor do Congresso disse que a Casa Branca estuda dar aos indivíduos e às famílias uma restituição de impostos única de US$ 800 e US$ 1.600, respectivamente, e permitir que as empresas deduzam dos impostos a pagar metade do que tiverem gasto com equipamentos novos. O secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, alertou que seria alto demais o custo potencial de não agir com rapidez para proteger a economia de novos efeitos da crise do setor de moradias e da turbulência nos mercados financeiros. Para ele, qualquer pacote de estímulo precisará ser simples e ser adotado rapidamente, para que sua aprovação pelo Congresso seja acelerada. "Se for amplo e simples, acredito que seremos capazes de fazê-lo sair rapidamente, em tempo de fazer diferença neste ano", disse Paulson. Ele não deu detalhes sobre os incentivos fiscais previstos, nem esclareceu quem seria beneficiado pelas restituições de impostos que Bush havia mencionado.

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