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Consumidora inadimplente foi constrangida

A consumidora, em dívida com o cartão de crédito, não conseguia nem fazer o pagamento mínimo da fatura, cujo valor praticamente dobrou em sete meses. Ela alega que a cobrança era feita em tom ameaçador por meio de ligações telefônicas ao local de trabalho, o que lhe causou constrangimento.

Por Agencia Estado
Atualização:

Fazer compras com cartão de crédito e rolar a dívida com juros que chegam a 13% ao mês podem empurrar o consumidor rapidamente à inadimplência. Esse foi o caso que ocorreu com a secretária Márcia Teresa Spada, que em março tinha uma dívida com o cartão Unibanco no valor de R$ 1.289,13 e, impossibilitada de arcar com o pagamento mínimo mensal, viu o saldo total de débito quase dobrar em apenas sete meses, perfazendo um total de R$ 2.422,00. Ela recebeu cartas de cobrança da empresa e teve o nome incluído na lista de devedores do Serviço de Proteção ao Crédito (SCPC). Mas o que a deixou realmente irritada foi o fato de pessoas que se dizem funcionários do departamento jurídico do cartão Unibanco telefonarem periodicamente para o local onde trabalha para fazer a cobrança e comentar o caso com as colegas que trabalham com ela. Márcia conta que sofreu ameaças, entre elas a de que um oficial de Justiça iria à sua casa para levar seus bens pessoais. Por intermédio da Assessoria de Imprensa do Unibanco, a empresa se pronunciou informando que o processo de cobrança é realizado até que a dívida seja paga ou o acordo celebrado. Diz ainda que o cartão Unibanco não tem por prática informar a terceiros o motivo dos contatos realizados, pois adota como premissa básica o sigilo bancário e o resguardo da integridade creditícia de seus clientes.

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