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Consumidores brasileiros estão mais exigentes

Pesquisa revela que consumidores mostram-se menos fiéis às marcas e são bastante suscetíveis às compras por impulso.

Por Agencia Estado
Atualização:

O consumidor brasileiro e o latino-americano estão mais exigentes na relação custo-benefício nas compras em supermercados, mostram-se menos fiéis às marcas e são bastante suscetíveis às compras por impulso, revela a pesquisa "O que pensa o consumidor?", da ACNielsen, realizada com 7.699 entrevistados em cinco países. "O preço é importante, mas o consumidor hoje quer ter uma noção clara da relação custo-benefício do produto. Quando ele não tem esta percepção, sua tendência é de buscar a marca mais barata", diz o diretor de atendimento ao varejo da ACNielsen, João Carlos Lazzarini. "É neste sentido que as marcas próprias assumem papel importante porque oferecem preços mais atrativos." Marcas líderes perderam 63% de participação em volume. A pesquisa revela que no Brasil 76% compram marcas próprias por serem mais baratas, 49% pela qualidade e 34% pela confiança no supermercado. Na América Latina (Argentina, Chile, Colômbia e México), 71% compram marcas próprias por serem mais baratas e 57% pela qualidade. Quando vão ao supermercado, 41% dos consumidores brasileiros são influenciados pelos melhores preços em sua decisão de compra, 29% pela propaganda , 23% por folhetos e apenas 2% pela marca do produto. A compra por impulso é outra característica do brasileiro. Ao entrarem num supermercado, 53% não levam uma lista específica. Entre os que levam, 39% admitem que além dos produtos da lista, compram outros e apenas 8% levam lista e não compram extras. A pesquisa ressalta também que a maioria dos consumidores brasileiros e da América Latina escolhe um supermercado mais pela proximidade da residência do que pelos preços baixos. A resposta é a mesma tanto para as compras de maior gasto como para as mais freqüentes. O levantamento informa ainda que a renda mensal familiar do consumidor brasileiro é de cerca de US$ 848, e nos outros países da América Latina, em torno de US$ 1.007.

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