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Consumo de energia no País aumenta 2,2% em junho

Por Dimalice Nunes
Atualização:

O consumo de energia elétrica em todo o País cresceu 2,2% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 34.909 gigawatts-hora (GWh). Os dados foram divulgados hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em sua Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica. O principal responsável pela demanda foi o setor industrial, que atingiu consumo de 15.350 GWh, alta de 1,1% na mesma comparação.No mês passado, o consumo residencial de energia foi de 8.893 GWh, número 2,5% superior ao apurado em junho de 2010. Por fim, o consumo do setor comercial cresceu 5,5% dentre os meses de junho de 2010 e 2011, para 5.721 GWh.Já nos seis primeiros meses do ano, o consumo nacional de energia elétrica na rede totalizou 212.951 GWh, crescimento de 3,6% sobre o mesmo período de 2010. O aumento do consumo foi generalizado em todas as categorias de consumidores.O consumo industrial atingiu 90.045 GWh, alta de 3% ante 2010. O consumo residencial de energia foi de 56.027 GWh, número 4,1% superior ao apurado no primeiro semestre de 2010. Por fim, o consumo do setor comercial cresceu 5,7%, para 36.981 GWh.PrevisãoA EPE revisou de 5,4% para 3,6% a estimativa para o crescimento do consumo de energia elétrica no Brasil em 2011. As estatísticas apuradas no primeiro semestre deste ano apontam crescimento do consumo industrial aquém das previsões. Diante disso e do peso da indústria na divisão do mercado de eletricidade, justifica-se a revisão das projeções da demanda para este ano, segundo a EPE.A nova previsão para o consumo total de energia na rede elétrica em 2011 é de 430 terawatts-hora (TWh), cerca de 11 TWh, ou 2,5%, inferior à previsão anterior.O cenário atual é a manutenção, no segundo semestre, do mesmo padrão de crescimento observado na primeira metade do ano, com a sustentação das medidas adotadas pelo governo, da taxa básica de juros elevada e da execução do programa de consolidação fiscal. Assim, espera-se, para 2011, crescimento mais moderado da atividade econômica e, consequentemente, do consumo de eletricidade - em especial no segmento industrial.

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