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Contabilidade auxilia empresas a atrair investimentos

Setor contribui para melhor entendimento do sistema tributário nacional, considerado o mais complexo do mundo

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Por Conselho Federal de Contabilidade
2 min de leitura

O Brasil é o país mais complexo do mundo para negócios, de acordo com relatório divulgado recentemente pelo TMF Group, organização especializada em ajudar clientes a investir e operar com segurança. Nesse cenário, a contabilidade aparece para auxiliar empresas a se tornar opções viáveis e legalmente seguras de investimentos.

O sistema tributário nacional e suas múltiplas camadas de gestão governamental são o principal empecilho para se ter um negócio em solo nacional. "As diferentes camadas federal, estadual e municipal, cada uma com sua legislação e política tributária, além de um compêndio de tributação extenso, com milhares de páginas, contribuem para travar processos dentro das empresas e gerar insegurança em investidores", avalia o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Zulmir Ivânio Breda.

Para ele, o setor contábil é parte essencial do processo de melhoria do ambiente de negócios. Por isso, considera natural a participação dos profissionais da contabilidade na diretoria e no conselho de administração das empresas e também nos altos postos de decisão no poder público. "Sendo um conhecedor de temas relacionados ao mercado e detentor de informações privilegiadas das organizações onde opera, o contador pode dar suporte efetivo para a correta tomada de decisão no ambiente de negócios", diz.

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A redução das dificuldades passa por maior aderência às normas internacionais de contabilidade, as International Financial Reporting Standards (IFRS). Essas diretrizes garantem um padrão mundial de excelência em relatórios corporativos e melhoria da qualidade das informações das empresas.

O presidente do CFC também destaca que as demandas por informações não financeiras são cada vez maiores. Segundo ele, na visão dos investidores, as informações contidas apenas em relatórios não são mais suficientes para demonstrar que uma organização é lucrativa e sustentável. "Os relatórios apenas fazem sentido se evidenciarem que essas empresas promovem impacto positivo para a população, a comunidade e o meio ambiente. Além disso, os valores e as missões de muitas delas estão ligados a questões não financeiras, como compromissos sociais e climáticos", reforça.

Zulmir Ivânio Breda, presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 

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Sustentabilidade

As organizações devem ver o ESG não mais como mera tendência ou modismo, e sim como medida de sobrevivência e de competitividade no mercado. Sigla em inglês de environmental, social and governance (ambiental, social e governança), o ESG é um conceito de princípios éticos e de responsabilidade para que a empresa seja mais sustentável. Ele está sendo rapidamente incorporado por investidores como métrica de valoração de negócios, sinônimo de maior retorno do capital investido.

Nesse contexto, o presidente do CFC cita como exemplo a crescente demanda global de investidores por fundos ESG, que levou o Conselho a editar, no ano passado, uma norma técnica (COTG 09) sobre relato  integrado. O objetivo é orientar os profissionais da área a expandir o horizonte das informações produzidas nos relatórios contábeis tradicionais. "É um passo firme no caminho de uma realidade irreversível de amplitude informacional das empresas", destaca Breda.

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O CFC incentiva seus contadores e auditores profissionais a apoiar o desenvolvimento de um Conselho de Normas Internacionais de Sustentabilidade (ISSB, na sigla em inglês) para uma evolução nesse campo. "A progressão e a padronização global das informações financeiras e não financeiras, nesses relatórios corporativos, aumentam a relevância e a contribuição da contabilidade", conclui o presidente.

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